Wednesday, February 17, 2010

Ehvelin Nienna - Desenho

Um tanto tosco, mas aqui vai um rabisco da minha personagem (não, eu não sei desenhar lobos!):





Wednesday, February 10, 2010

A RPG Adventure - Part 1

Hey guys!
I really haven't got much to tell here... So I'll write down the adventures that I and some friends live in our D&D RPG (Dungeons & Dragons Role Playing Game) ^^. Hope you guys like it. Unfortunatelly, I'll have to write in Portuguese, otherwise it will be too hard for me. I'll start by a brief description of my character, then I'll write what it lived today = b.

Ehvelin Nienna
Classe: Druida, Level: 3
Raça: Humana, Neutra/ Caótica
Deusa: Ehlonna
Tamanho: Médio
Idade: 25 anos
Sexo: Feminino, 165 cm, 50 kg
Olhos: Verdes
Cabelos: Castanhos
Pele: Branca

Força 9
Destreza 14
Constituição 11
Inteligência 14
Sabedoria 16
Carisma 12

Principais habilidades: concentração, trato com animais, cura, conhecimento da natureza, ouvir, mover-se silenciosamente, identificar magia, sobrivivência.

Talentos: magia natural, tiro certeiro, tiro rápido.

Habilidades especiais: companheiro animal, senso da natureza, empatia com a natureza, caminho da floresta, rastro invisível.

Línguas: Comum, Silvan, Élfico.

Armas: Arco Longo Obra-prima, Cimitarra Obra-prima, Lança Leve Obra-prima.

Armadura: Couro batido.

Companheiro Animal: Luna (lobo branco).


E a aventura começa!
Tudo começou, pra variar, em uma estalagem, na qual estavam eu e alguns amigos. Enquanto eu apostava com caras do bar quem melhor acertava um alvo com dardos, Wu (monge) enchia a cara no balcão; Will (guerreiro), sentado a uma mesa, bebia cerveja e lutava de braço-de-ferro com um cara qualquer e Agar-horny (ranger) fofocava com Eridhrin (mago) em outra mesa.
De repente, Thomás (NPC - personagem controlado pelo mestre), um conhecido nosso, entra machucado e desesperado na taverna. Ouve-se um uivo ao lado de fora. Algo estava acontecendo na Cidade da Encruzilhada. Wu foi perguntar a Thomás o que estava acontecendo, enquanto Will, afobado do jeito que é, correu à porta, espada já empunhalada. "Os druidas estão atacando!!", disse Thomás a Wu. Eu continuei quieta no meu canto. Druidas? Atacando? Devia ser resultado de mais um dos conflitos entre os druidas da Floresta do Norte e os fazendeiros da fronteira - nunca se chega a um acordo de onde a floresta deve terminar e as fazendas começarem...
Ouviu-se um barulho de madeira quebrando, e o taverneiro soltou um "Ah, de novo, não!". Will deve ter arrebentado a porta ao sair esbaforido para participar da luta lá fora. Agar-horny e Eridhrin foram à única janela da taverna, assim como quase todos que lá se encontravam. Enquanto a muvuca aumentava, curei Thomás e resolvi ir à porta ver, afinal, o que estava acontecendo. A princípio, vi seis lobos atacando humanos: três próximos, e três mais adiante. Ao longe, pude ver a silhueta de três pessoas. Quem seriam? Percebi então que algo estranho havia naqueles lobos: eram, na verdade, wargs. Will já lutava com o mais próximo, e Wu lutava com um segundo. Agar-horny e Eridhrin apareceram à porta. Eridhrin estava esperando uma decisão minha de ataque ou não. Contei a ele sobre as silhuetas ao longe, e ele tornou-se invisível para poder investigar.
Enquanto o mago não voltava, eu e Agar-horny começamos a atacar os lobos próximos, para ajudar Will e Wu. Quando ele voltou, me disse que a suposta "pessoa" do meio estava com um cajado em mãos, entretanto, estava apenas fingindo conjurar alguma coisa. Além disso, ele parecia falar a língua dos necromantes... Não eram, portanto, druidas: estavam se passando por.
Eridhrin se juntou à batalha com suas magias. Quando derrotamos os três lobos, os demais fugiram em direção às três silhuetas. Will saiu correndo enfurecido, querendo alcançá-los (como se fosse possível!). Ao chegarmos ao local onde antes estavam as "pessoas", apenas uma ficara lá. Eu sugeri aos demais que prendêssemos o indivíduo e o interrogássemos, mas é claro que Will deu umas porradas na criatura mesmo assim. Tentei conjurar plantas para prender a "pessoa", mas não funcionou, então Wu a agarrou, derrubando-a no chão. Will, num ato retardado, jogou-se em cima dos dois, matando a "pessoa" com seus 190 kg (ele usa uma armadura completa).
Sem podermos interrogá-lo, Eridhrin o despiu para que pudéssemos examiná-lo. Encontrei uma ferida larga realizada por uma espada, suficiente para ter matado o homem. Aquele ferimento não fora causado por nós... Ele já se encontrava morto antes de lutarmos com ele. Provavelmente, era um morto-vivo! Só não podíamos ter certeza pois ele já estava morto, então não seria possível detectar magia nele.
Além disso, o rosto me pareceu familiar... E pelas roupas, percebi que ele era um soldado do posto que ficava a nordeste da Cidade da Encruzilhada, na beira da Floresta. Aquele posto em especial não era guardado por druidas ou humanos a seu serviço, mas pela guarda do Reino, para impedir que qualquer povo se instale na Vila dos Mineradores na base da montanha. Há muito tempo, anões construíram aquela vila, mas os druidas avisaram que aquele local era instável e que um desabamento bloquearia o rio, cortando a principal fonte de água da Capital do Reino. Assim, a vila foi desertada, e um posto fora instalado em suas proximidades, para garantir que continuasse assim.
Eu sugeri que partíssemos pela manhã em direção ao Nordeste, para descobrir se algo havia acontecido ali, mas Wu estava preocupado que o prefeito da Cidade da Encruzilhada, um gordo cego pelo certo poder que tinha, declarasse guerra aos druidas, acreditando que o ataque de wargs fosse obra deles. Para causar certa influência sobre ele e impedir uma guerra desnecessária, fomos até a casa do dono da grande fazenda ao Sul da Cidade. Fomos acompanhados pelo chefe da guarda local, John, e pelo filho do fazendeiro, Lehnon, um ranger. Partimos assim que terminamos de ajudar os dois a fazer a ronda pela cidade, para garantir que não sobrara nenhum warg. Para evitar problemas diplomáticos, deixamos Will enchendo a cara na taverna.
A fazenda ficava a mais ou menos uma hora da Cidade. John, Lehnon e Agar-horn discutiam quem tinha matado mais wargs. Estávamos quase chegando quando eu e Wu ouvimos um assobio. Parecia um objeto voando em nossa direção. Lehnon rapidamente se atirou ao chão, protegendo-se embaixo de seu cavalo, e eu e Wu gritamos a todos que se abaixassem. Lehnon levantou-se abruptamente e correu na direção em que tinha vindo o "projétil", enquanto John morria de rir. Confusos, corremos atrás de Lehnon, e logo que chegamos à casa da fazenda, entendemos o riso do chefe da guarda: o "projétil" era o tamanco da mãe de Lehnon, que parecia ser uma anã de alto nível de combate. Lehnon estava atrasado para o jantar! Agar-horn tentou defendê-lo dizendo que ele havia lutado bravamente contra os wargs, mas John o impediu de falar. Aparentemente, a mãe de John não gostava da idéia de seu filhinho participar de uma batalha...
Eridhrin ajudava a mãe de Lehnon na cozinha enquanto o resto do grupo conversava com o chefe da fazenda. Contamos a ele tudo o que sabíamos, e ele prometeu impedir o prefeito de declarar guerra. Tivemos um jantar agradável e passamos a noite na casa.
No dia seguinte, voltamos à Cidade da Encruzilhada. O pai de Lehnon foi para a prefeitura, John voltou ao seu posto e Lehnon seguiu para a Floresta, para falar com o Chefe Druida e avisá-lo do falso ataque. Nós encontramos Will dormindo embaixo de uma árvore e partimos em direçao ao Posto do Nordeste.
No caminho, não encontramos nenhum perigo, apenas alguns Kobolds, que ignoramos (tirando pelo que se fingia de árvore, que Wu fez questão de atirar ao fogo). Chegamos à torre de dois andares do Posto, e o silêncio era estranhamente absoluto. A porta encontrava-se quebrada, e havia sinais de batalha no entorno da torre. Adentramos com cuidado: todas as armas haviam sido roubadas. Subimos para o segundo andar da torre, onde encontramos um corpo no chão. Will se aproximou e o cutucou com a espada... O corpo subitamente a segurou e a arrancou de suas mãos! Era um morto-vivo! Wu e Will deram conta dele. Ele também era um soldado da Guarda do Reino, que devia ficar naquele posto. Tudo era muito estranho...
Agar-horn encontrou um rastro de pegadas. Eram muitas. Um rastro vinha do Norte em direção ao Posto, e voltava ao Norte, claramente com mais pegadas do que viera. Seguimos a trilha com cuidado, adentrando a mata densa. Em alguns pontos, havia um único par de pegadas de cada lado da trilha, mais fundas que as demais: identifiquei-as como pegadas de druidas. Estavam marcando o rastro. Mas por quê?
Finalmente, em um ponto da Floresta, a trilha de pegadas sumira. Em sua frente, avistei uma árvore com formato peculiar: era um recado druida, que dizia "Cuidado, Orks, Mortos-vivos". Sendo proibida de transmitir mensagens druidas a não-druidas, não pude dizer aos meus companheiros o que a árvore dizia. Wu escutou então um barulho muito estranho. "Gente, parece que um pássaro estava voando e pousou em um galho, mas ele pareceu muito mais pesado ao pousar do que ao voar...", disse. Um druida surgiu do meio da mata, indignado pela afirmação de Wu. Ele estava na forma de pássaro e se transformara de volta ao pousar. Tive então, em língua druida, uma longa conversa com ele. Descobri que os Kobolds haviam roubado um artefato importante da sede do Chefe Druida: um escudo de escamas verdes de dragão. Como ele representa a paz, os druidas não eram capazes de matar os Kobolds para recuperá-lo. Além disso, eles viram Kobolds, Orks, Mortos-Vivos e algo que não conseguiram identificar andando em direção à Vila de Mineradores, por isso o aviso de cuidado. Ele também disse que os druidas estavam cercando a vila, e nós nos oferecemos para participar do cerco. Contei o que pude aos outros, deixando de lado a parte do escudo, sobre a qual não me seria permitido falar.
O druida assumiu sua forma de pássaro e voou à frente. Continuamos em linha reta, em direção à Vila. Quando já podíamos avistar a montanha de perto, algo parecia estranho. Havia algo errado com as árvores... Ouvi então Kobolds falando "eles estão se aproximando das videiras...", mas, antes que eu pudesse avisar aos outros sobre essas plantas perigosas, Will já havia atacado uma árvore, sendo preso pela videira parasita. Todos lutamos contra a planta, até finalmente derrotá-la.

Fim da primeira parte